A proposta foi debatida por Bianchini com os diretores do Sindicato da Indústria do Trigo do Paraná, Roland Guth, e Romeu Massignan, pelo representante da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) Robson Mafioletti, pelo representante da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Pedro Loyola, pelo diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) Francisco Simioni e pelo técnico do Deral, engenheiro agrônomo Otmar Hubner.
O Paraná já se destaca como o maior produtor de trigo do País mas apresenta potencial para dobrar a produção, que no ano passado já alcançou 3,2 milhões de toneladas. Conforme a proposta defendida pelo governador Requião, o governo do Paraná está disposto a subvencionar parte do seguro agrícola do trigo para incrementar o cultivo do grão no Estado. Porém, a concretização da proposta sugere um compromisso compactuado com o produtor e indústria. O produtor se compromete a utilizar tecnologia e melhorar a qualidade do trigo e a indústria garantir a compra da produção.O produtor já conta hoje com uma subvenção de 70% no seguro agrícola, patrocinada pelo governo federal. Dos 30% restantes, o governo do Paraná bancaria metade e o produtor a outra metade do custo. Mas o governo quer o compromisso de que a indústria vai comprar a produção e que o produtor vai usar tecnologia para produzir um grão de qualidade, disse o secretário Bianchini.
De acordo com o secretário, a idéia é discutir a política de incremento na área cultivada de trigo para entrar em vigor ainda este ano. Oficialmente, pelo zoneamento agrícola, o plantio de trigo começa a partir de 10 de março, mas se intensifica mesmo a partir de meados de abril, disse o diretor do Deral, Francisco Simioni.
(Texto: Seab)
(Foto: Cleber França - Jornal da Cocamar)
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